segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Turbante!

Os turbantes chegaram para ficar e, mesmo as mais ousadas, ainda têm muitas dúvidas de como amarrá-los e quais são as possibilidades de uso dos modelos.
Tradicional em culturas como a oriental e a africana, o turbante reaparece em um momento em que as modas se debruçam a observar a diversidade de outros povos, antes tidos como marginais ou periféricos. Bom exemplo é a tendência étnica, que vem se reinventando e trazendo novidades a cada estação, permanecendo há algumas temporadas.
É um sinal da força dos movimentos de inclusão e ascensão das demais culturas em face do novo cenário que se desenha na política e economia mundial.

Seja símbolo de proteção religiosa, seja para representar distinções hierárquicas ou simplesmente para exercer função adornativa, os turbantes já apareceram em outros momentos importantes da história da indumentária e da moda, como quando foi, por exemplo, eternizado por Paul Poiret na década de 30, e servia para esconder os cabelos sem cuidados na escassez da Segunda Guerra. Esteve presente como símbolo de resistência negra na década de 60 e ganhou seguidoras importantes como Greta Garbo, Simone de Beavouir e Carmem Miranda.

No Brasil, a forte influência da cultura africana fez da cidade de Salvador uma grande referência no uso dos turbantes, ora disseminados pelas cabeças das baianas vendedoras de acarajé, ora pela indumentária dos blocos afros como o Ilê Aiê, pelos trajes utilizados no culto ao candomblé, por personalidades e disseminadoras da cultura afrobaiana, por nomes como Negra Jhô, e descoladas como a designer Thaís Muniz.

Agora basta todo mundo seguir o exemplo, encabeçar essa atitude e escolher em qual vai se amarrar!

Fonte: Moda IG

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