“O que interfere no biotipo da mulher não é tanto o comprimento da saia, e sim sua modelagem”, explica a consultora de moda Bia Kawasaki. Segundo ela, os modelos mais estruturados na cintura valorizam mulheres mais magras, enquanto que as mais cheinhas devem apostar nas saias com modelagem e tecido encorpados e pences na cintura. “Para mulheres acima do peso, os modelos com elástico na cintura são proibitivos. Elas também devem passar longe da modelagem evasê”, orienta a especialista.
Bia desmente a teoria de que saias longas só podem ser usadas por mulheres altas: “Ser baixinha não é defeito, do mesmo jeito que ser alta também não é. Por isso, as mulheres de baixa estatura podem usar saia comprida, sim, sem problemas”. A dica para quem quer parecer mais alta é investir na modelagem reta mais afunilada no corpo e combinar com uma anabela de salto. Outro truque legal é usar a saia comprida de forma monocromática, evitando o choque de cores. No entanto, a especialista alerta que a orientação vale apenas para as saias longas, cujo comprimento vai, no mínimo, até o osso do tornozelo. Os modelos que vão até a metade da canela são chamados “longuetes” e devem ser evitados por mulheres muito baixas ou com pernas grossas.
Já as saias estampadas podem ser combinadas de diversas formas. Segundo a especialista, as mulheres mais ousadas podem brincar de combinar famílias opostas de cores – como laranja e rosa. Para as mais conservadoras, a dica infalível é usar uma blusa da mesma cor do fundo da estampa, ou de tom neutro, como o nude. “O branco também é uma ótima pedida, pois combina com todos os tons de estampa e ilumina o corpo no verão”, explica.
Para os pés, Bia explica que as saias longas normalmente são feitas de tecidos leves para o verão e, por isso, devem ser usadas com sapatos abertos, como sandálias e rasteirinhas. A preferência deve ser do salto quadrado. Salto fino, apenas com tecido de festa, e o scarpin só está permitido com saias de inverno.
Fonte: Fonte para Mulher
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